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sábado, 2 de abril de 2011

O poder da economia na criminalização da maconha


O poder da economia na criminalização da maconha

A criminalização da maconha fundamentada em aspectos médicos e morais acabou por esconder um terceiro e não menos importante interesse. Além do conhecido efeito entorpecente a cannabis também possui um enorme potencial econômico na exploração da fibra de cânhamo. E foi justamente isso que fortaleceu o poderoso lobby da proibição no início do século 20.

Antes de explicar o interesse de determinados grupos empresariais na proibição da maconha é preciso fazer um breve histórico da utilização do cânhamo. Os registros de utilização desta planta são tão antigos como as mais primitivas sociedades humanas. De acordo com O Grande Livro da Cannabis o cânhamo se desenvolveu na Ásia Central, onde se tornou a primeira fibra vegetal a ser cultivada.

Em um sítio do período neolítico com 12 mil anos de idade localizado na região onde hoje é Taiwan foram encontrados resquícios de uma cerâmica tosca e arenosa com marcas de corda de cânhamos cobrindo-lhe a superfície. No Egito o cânhamo é utilizado desde o terceiro milênio a.C., onde as fibras da planta eram aproveitadas na produção de cordas. O cânhamo também foi usado na construção das pirâmides, onde a fibra seca era introduzida nas fendas da pedra, sendo molhadas em seguida. Com o inchaço da fibra, a pedra se fendia.

Relatos como estes representam apenas uma pequena parte dos registros da utilização do cânhamo ao longo da história por diversas sociedades. A relação do homem com o cânhamo foi muito boa até o início do século 20, quando a popularização de novos insumos que concorriam diretamente com esta a planta, como o algodão e o petróleo, mudaram o cenário.

No livro O Rei está nu, do ativista norte-americano Jack Herer, são apresentados alguns aspectos econômicos que levaram a criminalização da cannabis. A indústria petroquímica e de polpa de celulose corriam o risco de perder bilhões de dólares se o potencial comercial do cânhamo continuasse sendo explorado. O livro de Herer cita a Hearst e a Du Pont como as duas empresas que mais investiram para que o cultivo desta planta fosse definitivamente criminalizado.

No momento em que empresas como a Ford desenvolviam tecnologia para utilização do cânhamo como alternativa aos hidrocarbonetos de petróleo a Du Pont preparou uma contrarresposta. Entre 1935 e 1937 a empresa que já era uma das maiores dos Estados Unidos pressionou o principal conselheiro do Departamento do Tesouro, Herman Oliphant, em um lobby para a proibição da cannabis.

O golpe final se deu quando o presidente Franklin Roosevelt assinou a Lei de Taxação da Marijuana no dia 2 de agosto de 1937. Este foi apenas o começo de uma gigantesca campanha de difamação e demonização de uma planta que durante séculos conviveu com a humanidade sem causar grandes prejuízos. Alguns destes mitos criados no início do século 20 até hoje são utilizados para sustentar a proibição.

Fonte: Cabecaativa.com.br

Essa é a pura realidade, rs.

Miojo fodão


Agora ele tá muito à vontade. É só ver a diferença.

Rodrigão conta mentira no dia errado


Esse baitola esnobou a menina dentro da casa, ai depois que saiu a fama de boiola tava grande ai ele foi atraz dela denovo. Rodrigão viado, Adriana burra vai ser igual Francine iludida por uma bicha.